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7 mortes

de pacientes da UTI geral foram atribuídas às seis pessoas denunciadas pelo MP-PR à Justiça, incluindo a médica Virgínia Helena Soares de Souza. O MP-PR ressaltou que todos os casos caracterizam homicídios, e que não há sinal de prática de ortotanásia – suspensão do tratamento para que ele morra de forma mais confortável, com o consentimento do familiar.

Um novo inquérito sobre homicídios que teriam ocorrido na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba deve ser aberto pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) nos próximos dias. A Promotoria de Proteção à Saúde Pública de Curitiba, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), informou, por meio de nota oficial, que requereu à delegacia especializada da Polícia Civil que investigue a participação de ex-diretores do Evangélico ou de outros profissionais de saúde nas mortes suspeitas.

De acordo com a assessoria de imprensa do MP-PR, a nova investigação já foi solicitada ao Nucrisa, mas a delegacia ainda não havia recebido o pedido até a tarde de ontem. O MP-PR não informou quantas pessoas devem ser investigadas nem quem são elas.

O Hospital Evangélico, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não foi comunicado oficialmente sobre a nova investigação e, por enquanto, não vai se manifestar sobre o caso.

Mortes suspeitas

O Ministério Público esclareceu terça-feira que a investigação sobre outras mortes suspeitas e a eventual participação de outras pessoas em condutas criminosas ainda depende de novos inquéritos, que serão conduzidos pelo Nucrisa.

A decisão de solicitar novas investigações foi anunciada em 11 de março. Naquela ocasião, o MP informou que havia pelo menos outras 21 mortes suspeitas, que seguiam o mesmo padrão daquelas sete relatadas na ação penal que tramita na 2.ª Vara do Júri.

A acusação do MP atesta que os profissionais acusados, sob o comando da médica Virgínia Helena Soares de Souza, prescreviam medicamentos bloqueadores neuromusculares, associados a sedativos e analgésicos, e depois reduziam os parâmetros de oxigênio nos respiradores dos pacientes. Isso os levava à morte por asfixia.

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