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O Ministério Público instaurou ontem um inquérito civil para investigar as condições dos profissionais e a forma de armazenamento dos medicamentos no Hospital São Luiz Gonzaga, em São Paulo. Foi lá que a menina Stephanie dos Santos Teixeira, 12 anos, morreu após receber uma dose de vaselina na veia, no sábado passado. Ela deu entrada no hospital com dores abdominais, diarreia e vômito. A Santa Casa também abriu sindicância para investigar o caso e afastou a equipe que atendeu a menina.

A promotora de Direitos Humanos, Ana Lúcia Menezes Vieira, autora da portaria para instauração do inquérito, afirmou que ouvirá funcionários e fará uma vistoria no hospital. "Vamos apurar as condições de atendimento do hospital, as condições dos técnicos, enfermeiros e médicos do hospital, bem como a forma de acondicionamento dos produtos", disse. A auxiliar de enfermagem que atendeu Stephanie prestou depoimento à polícia na quarta-feira e admitiu que trocou os frascos na hora da aplicação. A profissional foi indiciada por homicídio culposo.

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