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O Ministério Público Federal em Londrina (MPF) solicitou que o Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Mauá (UHE), no Rio Tibagi, pare imediatamente de enterrar, no local onde será construído o reservatório da usina, a vegetação que está sendo cortada na área. A recomendação foi expedida no dia 21 de julho e divulgada na quarta-feira (27).

Pelo documento, o MPF informou que a continuidade desse tipo de prática só poderá continuar com a apresentação de estudos que comprovem que não haverá riscos para a qualidade da água.

A principal preocupação do procurador da República, João Akira Omoto, que assina a recomendação, é que a falta de estudos sobre o impacto da ação gere a diminuição do oxigênio na água, em razão da poluição por matéria orgânica. As águas do Rio Tibagi integram a bacia que abastece a população de Londrina.

O Ministério Público Federal estipulou prazo de cinco dias para que o Consórcio Cruzeiro do Sul, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) atendam à recomendação.

A assessoria de imprensa do Consórcio Cruzeiro do Sul informou que foi notificada na tarde da quarta-feira (27). A assessoria disse que a recomendação está sendo analisada. A resposta será encaminhada dentro do prazo estipulado pelo MPF.

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