O Ministério Público Federal em Londrina (MPF) solicitou que o Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica Mauá (UHE), no Rio Tibagi, pare imediatamente de enterrar, no local onde será construído o reservatório da usina, a vegetação que está sendo cortada na área. A recomendação foi expedida no dia 21 de julho e divulgada na quarta-feira (27).
Pelo documento, o MPF informou que a continuidade desse tipo de prática só poderá continuar com a apresentação de estudos que comprovem que não haverá riscos para a qualidade da água.
A principal preocupação do procurador da República, João Akira Omoto, que assina a recomendação, é que a falta de estudos sobre o impacto da ação gere a diminuição do oxigênio na água, em razão da poluição por matéria orgânica. As águas do Rio Tibagi integram a bacia que abastece a população de Londrina.
O Ministério Público Federal estipulou prazo de cinco dias para que o Consórcio Cruzeiro do Sul, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) atendam à recomendação.
A assessoria de imprensa do Consórcio Cruzeiro do Sul informou que foi notificada na tarde da quarta-feira (27). A assessoria disse que a recomendação está sendo analisada. A resposta será encaminhada dentro do prazo estipulado pelo MPF.
-
Como um não-petista se tornou um dos ministros mais poderosos de Lula
-
Elogios a Putin, Ucrânia vilã: a realidade alternativa da Ruwiki, a Wikipedia chapa-branca da Rússia
-
Lula decide manter gabinete de ministro da reconstrução do RS em Brasília
-
Frases da Semana: “A natureza escolheu o RS para ser alerta de problema grave no mundo”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião