O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) admitiu que tem interesse no restante das terras da empresa Araupel, em Quedas do Iguaçu, e quer a desapropriação da área para fins de reforma agrária. Um novo acampamento começou a ser formado no início do mês dentro do assentamento Ireno Alves, em Rio Bonito do Iguaçu, com objetivo de pressionar o governo a desapropriar a área. Mais de 2 mil pessoas, a maior parte composta por filhos de sem terra, se preparam para uma nova ocupação.
Na semana passada, a Gazeta do Povo esteve no acampamento, mas lideranças do movimento negaram que tivessem discutido a possível invasão da área. Agora o movimento quer a intermediação do governador Beto Richa com a Araupel para resolver a questão.
Reunião
Na terça-feira, o ouvidor agrário do Incra Raul Bergoldi e o assessor de Assuntos Fundiários do governo do Paraná, Hamilton Serighelli, visitaram o acampamento acompanhados do prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Irio de Rosso. Uma pauta de reivindicação foi entregue pelas famílias, incluindo o pedido de uma audiência com o governador.
O MST repudiou acusações de que os trabalhadores estariam interessados em retirar madeiras da Araupel. A empresa já declarou que uma possível ocupação colocaria em risco mais de mil empregos diretos e poderia culminar com o fechamento da companhia, que trabalha com reflorestamento e beneficiamento de madeiras.
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