Cerca de 130 famílias que integram um grupo do MST acampado na fazenda da Embrapa, em Ponta Grossa - região dos Campos Gerais, impediram desde às 7h os funcionários de trabalhar na manhã desta terça-feira. De acordo com o Paraná TV, a ação do movimento é uma manifestação pelos dez anos do massacre de Carajás, no Pará, quando 19 sem-terra foram mortos num confronto com a polícia.
Os sem-terra montaram barracas em frente à fazenda e impediram os funcionários de entrar ou sair da propriedade. Dizem que só saem depois de conversar com o presidente nacional da Embrapa, Sílvio Crestana, a quem pretendem pedir parte da área, de 500 hectares, para reforma agrária.
No ano passado, esse grupo havia ocupado a fazenda do coronel Valdir Copetti Neves, que também briga na Justiça contra a Embrapa pela posse da área. Com a reintegração, eles fizeram um acordo para ocupar uma área da fazenda até que seja feita a reforma agrária.
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