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Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes | Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo
Volante Valencia volta com moral e a confiança do treinador Antônio Lopes| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo

Apucarana - Acampados exigem cestas básicas

Cerca de 200 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam na manhã de ontem o portão de acesso dos armazéns da Companhia de Nacional de Abastecimento (Conab), em Apucarana. Os manifestantes protestam contra a interrupção na entrega de cestas básicas para 9 mil famílias de acampamentos do MST em todo o Paraná.

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Ruralistas fazem protesto em área da Syngenta

Cascavel – Um grupo de aproximadamente 100 pessoas esteve ontem em frente à Fazenda Experimental da Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste. Eram ruralistas, sindicalistas e políticos que participaram de um ato com o objetivo de denunciar a depredação que teria sido feita pelos sem-terra na propriedade. O manifesto aconteceu uma semana após a área ser devolvida à multinacional depois de 16 meses de ocupação pelos sem-terra ligados à Via Campesina.

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Campo Mourão – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) iniciou ontem uma série de manifestações em frente às agências do Banco do Brasil em 14 cidades do Paraná. Cerca de 5 mil famílias participam do ato, segundo o movimento. É o primeiro grande protesto do MST após o ato de 17 de abril, quando o movimento ocupou praças de pedágio no estado.

Os protestos em frente ao Banco do Brasil têm três objetivos principais: lembrar o Dia do Trabalhador Rural, comemorado hoje; cobrar maior agilidade na reforma agrária; e pressionar as autoridades quanto à renegociação das dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os sem-terra reivindicam ainda a melhoria na infra-estrutura para o escoamento da produção dos assentamentos, um programa para a construção de agroindústrias e assistência técnica aos assentados no estado.

De acordo com a assessoria de imprensa do MST, as 14 cidades que tiveram as agências ocupadas foram escolhidas por estar próximas a acampamentos do MST e por serem os locais onde os integrantes do movimento recebem os créditos agrícolas do governo federal. "É nessas agências que os assentados têm acesso aos créditos e por isso foram escolhidas para as manifestações."

Até ontem, a manifestação atingia as agências bancárias das cidades de Manoel Ribas, Pitanga, Querência do Norte, Tamarana, Londrina, Apucarana, Lapa, Telêmaco Borba, Tibagi, Rio Bonito do Iguaçu, Quedas do Iguaçu, Peabiru, Santa Cecília do Pavão e Palmital. Segundo a assessoria, hoje outras duas cidades – Bituruna e Paranacity – devem participar do protesto, que termina na próxima sexta-feira.

Em Londrina, cerca de 200 sem-terra estão acampados desde ontem no Calçadão do Centro da cidade, em frente à agência do Banco do Brasil. Eles chegaram apenas com a roupa do corpo, colchões, alguns cobertores e panelões para fazer comida. Mesmo com o frio, os sem-terra dormiriam debaixo de uma grande lona preta.

"Estamos acostumados. Esse é o jeito que ficamos nos acampamentos", afirmou Anísio Cardoso, membro da coordenação estadual do movimento. "A nossa primeira reivindicação é que o governo acelere a reforma agrária. Em todo o Paraná há cerca de 5 mil famílias em acampamentos esperando para ser assentadas", disse. "Em segundo, é preciso mudar o modelo que o governo adota hoje, que atende o agronegócio e não a agricultura familiar, que é onde se produz a comida do brasileiro, pois ninguém vai comer soja ou cana", enfatizou.

Os sem-terra reivindicam também que o governo, por meio do Programa de Aquisição de Ali-mentos, da Companhia Nacional de Abastecimento, compre 70% da produção de cada família que esteja trabalhando com produtos desvalorizados.

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