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gricultores, estudantes e integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), fazem uma manifestação na avenida Paulista (centro de São Paulo) hoje, em protesto a ameaça de despejo do assentamento Milton Santos, em Americana, no interior de São Paulo.

A manifestação começou em frente ao estádio do Pacaembu e segue pelo centro da cidade.

O assentamento, onde vivem 68 famílias há 7 anos, é alvo de uma disputa judicial. De acordo com o advogado do grupo, Vandré Paladini Ferreira, uma decisão da Justiça Federal determinou a reintegração de posse do terreno até quinta-feira.

Eles querem que o governo faça uma desapropriação por interesse social para que possam continuar no assentamento. O governo federal se comprometeu a tentar adiar a reintegração de posse.

Os manifestantes afirmam que irão resistir à reintegração. "Se eles insistirem, vai ser um conflito aberto. Vai acontecer um novo Pinheirinho", disse o assentado Rodrigo Lima, em referência à reintegração de posse de um terreno em São José dos Campos (SP) em janeiro deste ano. A retirada dos moradores do local foi marcada por confrontos com a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal. No terreno, que tinha 1,3 milhão de metros quadrados, viviam cerca de 9.000 pessoas.

Ontem, os manifestantes tentaram invadir o escritório da Presidência em São Paulo.O local ganhou destaque no noticiário após a Polícia Federal deflagrar, em novembro, a Operação Porto Seguro, que envolveu a ex-chefe de gabinete do escritório Rosemary Noronha.

É no escritório, que fica em um prédio do Banco do Brasil na avenida Paulista, que a presidente Dilma Rousseff costuma despachar quando está na cidade.Cerca de 120 pessoas chegaram ao local por volta das 10h e subiram até o segundo andar do prédio.

Não houve confusão e uma comissão formada por 18 pessoas foi recebida pelo secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Rogério Sottile.Nos últimos dois anos, foi a terceira vez que os manifestantes tentaram invadir o escritório.

Por causa da invasão, a agência do Banco do Brasil que funciona no térreo do prédio precisou ser fechada. Após a reunião, o grupo deixou o prédio por volta das 15h.

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