Brasília Dezessete movimentos ligados à reforma agrária, liderados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag), divulgaram nesta semana um manifesto em que pressionam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a assentar 1 milhão de famílias em um eventual segundo mandato mais do que o dobro do que assentou desde 2003.
O Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), uma das principais entidades do setor no país, ficou de fora do manifesto. Desde que promoveu um quebra-quebra na Câmara dos Deputados em junho, o movimento, historicamente ligado ao PT, virou "persona non grata" entre os lulistas. "Continuaremos a luta pela garantia de recursos financeiros e humanos suficientes para assentar, nos próximos quatro anos, 1 milhão de famílias sem-terra, dando início a um processo de reforma agrária integral e massiva no Brasil", diz o manifesto, de duas páginas.
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