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São Paulo – O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – órgão executivo do Ministério da Saúde –, Paulo de Tarso Lustosa da Costa, foi exonerado do cargo ontem.

A exoneração, assinada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

A saída de Lustosa indica que o grupo do PMDB ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), perdeu espaço com a reforma ministerial. O ex-presidente da Funasa era apadrinhado de Calheiros.

O PMDB espera continuar no comando da fundação. Os parlamentares do partido apresentaram emendas ao Orçamento da União, cerca de R$ 69 milhões, para beneficiar a Funasa. Mas o PT também entrou na disputa pela instituição. A bancada sanitarista do partido mostrou interesse de voltar ao comando da Funasa. O PT apresentou R$ 25 milhões em emendas ao Orçamento para projetos da entidade.

Ministério

Lustosa presidia a fundação desde 20 de julho de 2005. A assessoria da Funasa informou que ele saiu devido às mudanças realizadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reforma ministerial. A Funasa é responsável por promover a inclusão social por meio de ações de saneamento, e pela promoção e proteção à saúde dos povos indígenas.

O diretor-executivo Francisco Danilo Bastos Forte assumiu o comando da fundação, mas a assessoria da Funasa não soube informar se ele permanecerá no cargo ou assumiu provisoriamente. Forte é diretor-executivo da fundação desde 18 de agosto de 2005.

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