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Brasília – A mudança das regras das alianças eleitorais atingiu em cheio o PMDB e ressuscitou a tese do lançamento de um candidato do partido na corrida presidencial. "A primeira impressão é de que começa a renascer a candidatura própria que estava praticamente sepultada", resumiu o presidente nacional do partido, deputado Michel Temer (SP).

Sempre divididos, peemedebistas de todas as alas uniram-se na avaliação de que o partido foi o maior prejudicado com os novos limites impostos às alianças nos estados. Afinal, o PMDB tem o maior número de candidatos competitivos a governador e, por isso, havia decidido abrir mão da candidatura a presidente, preservando o projeto de poder nos estados.

Como o objetivo do partido é eleger no mínimo 15 governadores e as maiores bancadas no Congresso, o entendimento geral foi de que o melhor caminho era abrir mão da disputa pelo Planalto e manter liberdade total de alianças nos estados. Diante da mudança, a executiva nacional do partido decidiu reunir todos os candidatos a governador em Brasília na segunda-feira para reavaliar o quadro político.

Não bastasse a mudança das regras, os governistas ainda tiveram de amargar uma vitória do grupo de Garotinho na Justiça. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obteve liminar ontem, assegurando a realização de convenção nacional para decidir sobre a candidatura própria a presidente, no domingo. A liminar foi concedida porque a executiva nacional adiara a convenção para o dia 29, depois de publicado o edital de convocação e de inscrita a chapa encabeçada pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), com Garotinho no posto de vice.

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