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A dona de casa Maria das Graças da Silva, 59 anos, foi atacada por um cão da raça pitbull, no final da manhã desta quinta-feira (8) em Londrina, no Norte do Paraná. Maria das Graças foi socorrida e encaminhada à Santa de Casa com ferimentos profundos, nos braços, barriga e pescoço. No meio da tarde, ela foi submetida a uma cirurgia. De acordo com assessoria de imprensa do hospital, seu quadro era estável e ela não corria risco de morte.

O ataque ocorreu por volta das 11 horas, em frente ao número 240 da Rua Escócia, no Jardim Adriana (zona sul), residência proprietário do animal. Segundo o auxiliar de escritório Marcelo Aparecido de Paula, 26 anos, que trabalha em uma empresa vizinha e que presenciou o ataque, Maria das Graças teria ido à residência levar verduras para a dona do animal, que seria amiga dela. "Quando a dona abriu o portão, o animal avançou sobre a senhora. Eu estava ao telefone e quando escutei os gritos, ela estava caída com o cachorro grudado nos braços dela", afirmou. A reportagem foi até a casa do dono do cão, mas não encontrou ninguém.

De acordo com Paula, um rapaz que estava passando com o carro pela rua socorreu a mulher. "Ele puxava o cachorro, mas o bicho parecia fora de si. Ele ia para frente atacando a mulher e só ela. O cara que estava segurando não sofreu nada", disse. Segundo ele, foi só quando a dona do animal trouxe o enforcador que o rapaz conseguiu dominar o cão. "Foi uma cena horrível, nunca vou esquecer", afirmou. De acordo com ele, o cachorro não tinha costume de sair à rua. "Eles sempre deixam ele nos fundos, raramente vem para frente da casa", disse.

O taxista Pedro Ribeiro da Silva, 63 anos, marido de Maria das Graças, disse que não vai prestar queixa contra os vizinhos. "Eles são nossos amigos, conhecemos há muito tempo. Isto foi um acidente. Eles tomam conta muito bem do animal, que pouco sai à rua", afirmou. Segundo ele, a família proprietária do animal já o procurou para se colocar à disposição para o que precisar.

De acordo com o delegado do 4º Distrito, João de Aquino, a polícia não pode fazer nada se não houver registro de queixa. "Sem queixa não tem vítima. Sem vítima, não tem crime", resumiu.

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