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Uma mulher de 67 anos morreu após ser atingida por dois tiros no conjunto de favelas da Maré, na zona norte do Rio, ocupado por forças do Exército há duas semanas. Terezinha Justina da Silva chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Não há informações de onde partiram os disparos que atingiram Terezinha.

O Exército informou à reportagem que por volta das 22h de terça-feira (15) uma equipe da Polícia Militar, que também faz parte da Força de Pacificação, foi atacada a tiros por criminosos entre as favelas Vila do João e Vila dos Pinheiros, na Maré.

"As primeiras informações que temos é que a patrulha da PM se evadiu do local e não revidou ao ataque. Mesmo assim, vamos apurar o que aconteceu", afirmou o porta-voz do Exército, o major Alberto Horita.

A reportagem entrou em contato com a PM, mas ainda não obteve retorno.

Terezinha Silva chegou por volta das 22h10 de ontem no Hospital Federal de Bonsucesso, inconsciente e em estado grave. Ela foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu 40 minutos depois, segundo médicos da instituição.

Ainda de acordo com o hospital, a moradora foi atingida por um tiro no tórax e outro no abdômen.

Segundo caso

Esta é a segunda morte registrada no complexo da Maré desde a ocupação do conjunto de favelas pelas Forças de Pacificação do Exército. No último sábado, Jefferson Rodrigues da Silva, 18, foi baleado por um fuzileiro.

De acordo com a versão do Exército, os militares identificaram dois suspeitos em uma das ruas da Vila do Pinheiro, que, na sequência, atiraram na direção da tropa. Os militares reagiram e o rapaz foi baleado. Moradores ouvidos pela reportagem, no entanto, disseram que Jefferson Silva não tinha ligação com o tráfico e trabalhava em um lava-jato da região.

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