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A delegada Alessandra Wilke, que investiga o desaparecimento de Eliza Samúdio, disse em entrevista, nesta segunda-feira (28), que Daiane - atual mulher do goleiro Bruno Fernandes - alegou que o bebê encontrado em Contagem, no sábado, foi abandonado por Eliza com o jogador.

Daiane chegou a ser presa por subtração de incapaz e foi liberada por ser primária e não ter antecedentes. Ainda segundo a delegada, Daiane, após contradições, afirmou em depoimento que escondeu o bebê a pedido de um amigo do goleiro, conhecido pelo apelido Macarrão.

Outro depoimento colhido na investigação é o da madrasta de Eliza, que, segundo a delegada, contesta a versão de Daiane. De acordo com Alessandra Wilke, a testemunha afirmou que não acredita na possibilidade de Eliza ter abandonado o próprio filho.

A delegada se reuniu na manhã desta segunda-feira com os delegados Wagner Pinto e Edson Moreira para conduzir as investigações. Também esteve presente a titular da Delegacia de Homicídios de Contagem, Ana Maria dos Santos.

A investigação sobre o desaparecimento de Eliza começou na quinta-feira, após denúncia de que a jovem teria sido agredida e morta no sítio no jogador e que o corpo teria sido escondido. A polícia passou a vigiar o sítio e viu a criança. "No primeiro levantamento, chegamos a visualizar a movimentação na casa e essa criança de colo", disse Alessandra Wilke. Quando a policia voltou ao sitio, a criança tinha desaparecido. Uma testemunha ouvida informou sobre o paradeiro do bebê, encontrado no bairro Liberdade, em Contagem.

Sem detalhes

Os investigadores não revelaram detalhes dos trabalhos de busca por Eliza Samúdio, desaparecida há quatro semanas. Alessandra Wilke afirmou que todas as medidas necessárias para esclarecer o caso estão sendo tomadas, mão não revelou sobre data para realizar vistoria no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na região metropolitana. Sobre os depoimentos, afirmou que foram ouvidos funcionários do sítio, amigas de Eliza, o pai e a madrasta da ex-namorada de Bruno.

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