Além dos do casal de gêmeos a que deu a luz segunda-feira (24), quatro meses após ter constatada morte cerebral e ser mantida viva por aparelhos, a jovem Frankielen da Silva Zampoli continuará salvando vidas. Um dia após ser enterrada em Contenda, cidade da região metropolitana de Curitiba onde morava, o coração e os dois rins da dona de casa de apenas 21 anos, vítima de um AVC, foram encaminhados nesta sexta-feira (24) para adoção.
A Central Estadual de Tranplantes (CET) , órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, informa que o coração da Frankielen já foi transplantado em um paciente do Paraná. Já os rins não eram compatíveis com o organismo de nenhum paciente do estado, por isso foram encaminhados nesta sexta-feira (24) para pacientes do Rio Grande do Sul. A Secretaria de Saúde gaúcha confirmou que cada um dos órgãos foi transplantado em um paciente diferente.
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“A doação de órgãos sempre foi um desejo dela. Ela sempre dizia que se acontecesse algo, queria que os órgãos fossem doados. Para gente, é um jeito de ela continuar viva em outras pessoas”, afirma Muriel Padilha, viúvo de Frankielen, que organiza um chá de bebê aberto ao público para arrecadar ajuda aos filhos Azaphi e Ana Vitória que nasceram segunda-feira. O evento será no Clube Serrinhense, em Contenda, às 15 horas do dia 5 de março. Além dos gêmeos, o casal tem uma filha de um ano e sete meses.
O caso
A morte cerebral de Frankielen foi constatada no fim de outubro, três dias depois de ela ter sofrido uma hemorragia cerebral. Como estava grávida havia nove semanas, o corpo foi mantido ligado a aparelhos e os médicos do Hospital do Rocio, em Campo Largo, passaram a monitorar a evolução da gestação diariamente. Na última segunda-feira, os bebês nasceram prematuros, após um parto feito emergencialmente. Azaphi e Ana Vitória permanecem internados, mas estão saudáveis, só devem ficar sob cuidados médicos por tempo indeterminado, até terem condições de ir para a casa. Quando receberem alta, as crianças serão levadas para a casa do pai, em Contenda. Os avós devem ajudar a cuidar das crianças. Segundo os médicos, o caso de Frankielen é sem precedentes.
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