O laboratório EMS Sigma Pharma foi condenado a indenizar em R$ 100 mil por danos morais a dona de casa Kátia de Souza Floriano, de 32 anos, que engravidou mesmo tomando o anticoncepcional Contracept, fabricado e distribuído pela empresa. Além da indenização, o laboratório também foi condenado a pagar pensão mensal de três salários mínimos até que o filho de Kátia - hoje com um ano e quatro meses - complete 21 anos.
Kátia comprou o medicamento injetável numa farmácia de Adolfo, cidade onde mora, a 494 quilômetros de São Paulo. Tomou duas doses, em agosto e outubro, mas na metade de novembro descobriu que estava grávida de dois meses. Pela bula, cada dose deveria prevenir a gravidez por três meses, o que não ocorreu com ela. Laudos do Instituto Adolfo Lutz consideraram o anticoncepcional insuficiente para impedir a gravidez.
A sentença do juiz Lucas Figueiredo Alves da Silva, do Fórum de José Bonifácio, comarca de Adolfo, é passível de recurso. Por isso, segundo a advogada de defesa, Flávia Longhi, sua cliente vai recorrer na tentativa de aumentar o valor da indenização. Procurada, a assessoria de imprensa do laboratório não se manifestou sobre se vai recorrer ou não da sentença.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião