Familiares de presos da Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II) liberaram o trânsito na PR-445, próximo aos conjuntos Jamile Dequech e União da Vitória, na zona sul, na tarde desta quarta-feira (28). A passagem de veículos foi autorizada perto das 15 horas.
O bloqueio foi realizado por mais de 20 horas. Começou na noite de terça-feira (27) quando as mulheres de detentos colocaram fogo em pneus e interromperam o fluxo de veículos na rodovia, que liga Londrina à capital paranaense. Centenas de caminhões e carros de passeio formaram uma fila de mais de 8 quilômetros nesta manhã.
As mulheres dos presos só aceitaram encerrar o bloqueio diante de garantias do juiz Katsujo Nakadomari, da Vara de Execuções Penais (VEP), para que um dos familiares entre na PEL II na sexta-feira (30), quando a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores fará uma visita ao local.
Quase um mês depois da rebelião que destruiu parcialmente a penitenciária, os familiares denunciam que não há informações sobre os presos e que as condições dentro da unidade são as piores. As famílias dizem desconfiar da veracidade das listas de presos e foragidos divulgadas pela PEL.
Um preso listado como foragido foi encontrado dentro da PEL II após duas ordens judiciais determinarem que a direção da unidade o encontrasse em meio aos quase 1 mil presos.
Por volta das 15h30, o trânsito já fluía normalmente na área que estava interditada. Não houve nenhuma intervenção da PM.
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