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Apertem os cintos, que a cintura subiu. Ontem, segundo dia da São Paulo Fashion Week, o que mais saltou aos olhos foram as vespas contemporâneas, delineadas por uma silhueta superfeminina.

Alexandre Herchcovitch, por exemplo, abriu a manhã no Parque do Ibirapuera relembrando Marilyn Monroe. Não a do esvoaçante vestido frente-única branco. Ele remexeu no figurino de Os Homens Preferem as Loiras, em que a atriz exibe looks com laias lápis, tops comportados, lingerie certa e casacos. A loira nem tão fatal assim veio moldada em volumes estudados, laços que viravam enfeites, pelerines e blusas.

Patricia Motta se rendeu ao romance e apostou nas cinturas marcadas, mas deu volume aos quadris, em saias e vestidos em formato A, com pequenos recortes. O couro apareceu recortado como renda e tingido em florais aquarelados. Giuliana Romanno, por sua vez, apresentou uma moda mais minimalista. Com um delicado trabalho de trecê (tiras de tecido trançado), fez casacos inteiros, detalhes em roupas, peitilhos e costas vazadas. Sua cartela de cores foi do branco até o laranja, metálicos e preto.

Já Vitorino Campos afirmou sua costura certeira, a alfaiataria bem executada e seu apreço pela moda sóbria. Usou de transparências, plástico e efeitos neon para contrabalançar o preto quase monocromático. O dia teve ainda os desfiles da Pat Pat’s, Uma por Raquel Davidowicz, e Triton.

*A jornalista viajou a convite do evento.

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