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O número de multas emitidas por radares – que receberam reforço na sinalização no ano passado – caiu 23% em Curitiba em 2005 sobre 2004, passando de 301.514 para 228.129. Já os autos de infração emitidos pelos agentes de trânsito da capital aumentaram 35%, saltando de 175.796 para 238.751. Essa gangorra resultou num aumento de R$ 8 milhões na arrecadação com multas de trânsito: os R$ 37 milhões de 2004 subiram para R$ 45 milhões (21% a mais) – a maior parte oriunda dos radares.

O responsável pela Diretoria de Trânsito (Diretran) de Curitiba, coronel Gilberto Foltran, garante que não houve preocupação de compensar a arrecadação perdida com os radares, mas reconhece que os agentes foram orientados a melhorar a eficiência no trabalho.

Fiscalização mais intensa não é, necessariamente, negativa. Para Marcelo Araújo, advogado e professor de Direito de Trânsito, ela ajuda a reduzir o número de acidentes e problemas no trânsito. Segundo ele, os agentes devem estar mais atentos a detalhes antes desprezados. Araújo cita o caso das notificações por falta do cinto de segurança, que tiveram aumento de 168% em 2005 – foram multadas 6.893 pessoas que não usavam o equipamento de segurança contra 2.566 no ano anterior. "Esse tipo de infração oferece um grande potencial para multas porque o agente não precisa parar o carro para aplicá-la",diz. "Por isso, foi possível uma elevação tão alta de um ano para outro."

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