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O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco (ACEPB), Gilberto Braz Gallina, 39 anos, personifica a transformação ocorrida no município nos últimos anos. Natural de Videira (SC), Gallina tinha 2 anos quando a família se mudou para a cidade. Trabalhou durante anos com automação bancária, até ser aprovado em uma das primeiras turmas de Engenharia Elétrica (com ênfase em Eletrônica) do Cefet local. No mesmo ano (1993), largou o emprego para abrir uma empresa de softwares para postos de combustível – para espanto da comunidade.

O início foi mesmo penoso, segundo conta: "O faturamento era negativo, pagávamos para trabalhar", relembra. "Levamos dez anos para nos estabelecer." Hoje, a XPert Brazil é a maior empresa do país atuando exclusivamente nesse ramo, tem 19 funcionários e um faturamento anual de R$ 5 milhões.

O sócio de Gallina mora em Curitiba, mas ele não troca Pato Branco pela capital. "A mão-de-obra é bem mais barata. O mesmo técnico que aqui eu pago R$ 800, em Curitiba não sairia por menos de R$ 1,5 mil. Além disso, aqui o ISS é só 2%, e quando preciso de um alvará é só falar com a pessoa certa".

Na opinião dele, além de fornecer mão-de-obra especializada, a escola ajudou a impulsionar setores como a construção civil e melhorou o nível intelectual da população.

O presidente da ACEPB aponta um único entrave para a cidade deslanchar de vez: logística. "Eu viajo muito, tenho negócios no país inteiro, vou pelo menos duas vezes por mês para São Paulo, e a cada vez eu preciso ir até Curitiba e de lá pegar um avião, ou encarar mais de 12 horas de ônibus", explica.

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