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Com a chegada do verão, municípios paulistas correm para preparar planos de contingência e combate à dengue, doença que teve uma explosão de casos neste ano. Em algumas regiões, como Sorocaba, o número de pessoas contaminadas até agora é 50 vezes maior que o registrado em 2009.

No litoral, alguns municípios estão em risco iminente de epidemia. Dados da Vigilância Epidemiológica de São Sebastião, por exemplo, mostram que o número de casos confirmados subiu de 110 em 2009 para 1.698 até o fim de novembro deste ano. A cidade optou por fazer mutirões de limpeza nos bairros e visitas regulares às residências.

Em Taubaté, no Vale do Paraíba, até agora foram 3.907 casos, contra 3 no ano passado. "Já temos uma epidemia. Estamos agora preparando uma guerra contra a doença", afirma a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Stella Zollner. Entre as medidas está um sistema de notificação em tempo real dos casos e a definição de unidades de saúde como referência para diagnóstico e tratamento.

Em Araraquara, os números de 2010 superam os de 2008, quando houve uma das piores epidemias da cidade. São 1.306 casos contra 1.280 na época. "Não podemos descuidar. Só não teremos um novo aumento se o trabalho de combate for bem feito", diz o coordenador da vigilância, Feiz Mattar.

Sorocaba, que neste ano teve 50 vezes mais casos em comparação com 2009, cinco áreas estão em estado de alerta. "Por isso é importante que a população se conscientize e elimine os criadouros do mosquito", alerta Leandro Arruda, chefe do Serviço de Zoonoses. Em Ribeirão Preto, para evitar uma nova epidemia, a Secretaria Municipal da Saúde preparou um plano de contingência. Em Campinas também houve intensificação das ações de combate. Santos, que registrou epidemias por anos consecutivos, terá um programa de combate que une hospitais privados e públicos para criar um protocolo para coleta de dados e assistência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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