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O músico Alex Sandro Ribeiro Pontes, estudante de canto do Conservatório de Música de Curitiba, decidiu fazer greve de fome para conseguir agendar um exame com um otorrinolaringologista numa Unidade de Saúde de Curitiba. Ele tenta marcar a consulta desde setembro do ano passado e tomou a medida extrema depois de saber que só haveria vaga para o exame daqui um ano.

Ele prostrou-se em frente à Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, desde o meio-dia de terça-feira, depois que recebeu a notícia de que a bolsa que recebia para cursar canto foi cortada. A família conta que Alex ficou desesperado. As informações são da repórter Aniela Almeida, da Gazeta do Povo.

De acordo com a prefeitura de Curitiba, a consulta já estava marcada para a próxima quinta-feira. A justificativa para a demora de cinco meses foi o problema crônico que causa filas de espera em pelo menos 19 das 120 especialidades oferecidas pelo sistema de saúde de Curitiba.

O secretário de Saúde e vice-prefeito Luciano Ducci explica que a prefeitura tentou amenizar o problema através do contrato de gestão com os hospitais universitários que disponibilizam especialistas para atender a população pela Central de Marcação de Consulta. A estratégia fez diminuir em pelo menos três meses a fila de espera.

Além da consulta marcada, Alex conseguiu a bolsa do conservatório de volta por mais seis meses. Mas a história ainda não teve um final feliz. O músico diz que só desiste da greve se o prefeito Beto Richa ou o governador Roberto Requião forem até o local. "Não é uma afronta, peço um ato humano para marcar o fim do meu sofrimento", disse. A assessoria de imprensa da prefeitura considerou o assunto encerrado. A assessoria do governador informou que Requião não estava na cidade e não foi encontrado para comentar o assunto.

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