Em países como Estados Unidos e Argentina – grandes produtores mundiais de milho –, os transgênicos já estão liberados há dez anos. Em todo o planeta, essas lavouras já ocupam 21,2 milhões de hectares. Há variedades resistentes a pragas e doenças (conhecidas como BT) e ao glifosato, semelhantes à soja.

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No Brasil, há cinco variedades de milho transgênico aguardando aprovação na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Apesar da nova Lei de Biossegurança (11.105/2005), aprovada em março e sancionada em novembro passado, esses processos estão parados, junto com 600 outros, de diferentes áreas.

Algumas empresas já cultivam sementes de milho transgênico para a pesquisa, o que é autorizado pela CTNBio. Esse é o caso da área da multinacional Syngenta Seeds , em Santa Tereza do Oeste (Oeste do Paraná), que está invadida desde anteontem pela Via Campesina.

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Há apenas um evento transgênico com cultivo liberado no Brasil: a soja com um gene que confere à planta resistência ao herbicida glifosato, a tecnologia Roundup Ready (RR), desenvolvida pela multinacional Monsanto.

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