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Dois guardas municipais de Curitiba estão sendo acusados de agredir um rapaz e duas mulheres por volta das 21 horas do último sábado (1) em frente a um prédio residencial no bairro Juvevê. A denúncia foi feita por meio da página da rede social Facebook de Eduardo Zem, uma das supostas vítimas. Zem teria sido acusado pelos guardas de praticar racha, estar bêbado, entrar na contramão e fugir da viatura policial.

Segundo o relato do Facebook, Zem estacionou o carro em frente ao portão do prédio de sua mãe e desceu para utilizar o interfone, quando foi abordado "de forma muito violenta" pela viatura da guarda municipal. Na hora da ocorrência ele estava acompanhado da esposa, de seu filho de 1 ano e nove meses e de um colega.

Após ser abordado, Zem teria informado aos guardas que seu filho estava dentro do carro e que, depois disso, um guarda identificado apenas como Christian teria aberto a porta do veículo e apontado a arma em direção à criança. "Então eu me desesperei e comecei a discutir com os guardas que por sua vez começaram a me bater e eu não deixei por menos e lutei contras os guardas que me deram voz de prisão por desacato", escreveu. O outro profissional envolvido na história foi identificado como Sávio.

O relato diz ainda que a mãe e a irmã de Zem tentaram intervir e foram "brutalmente agredidas pelos guarda" e que muitas pessoas que saíam de uma igreja em frente ao local da ocorrência acompanharam a situação, que só teria sido controlada após a chegada da Polícia Militar, que deu voz de prisão a Zem, e também à mãe, irmã e ao colega dele por desacato a autoridade.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato diretamente com o denunciante, mas não obteve retorno até por volta das 19h30 desta segunda-feira (3).

Outro lado

Em nota, a Secretaria Municipal de Defesa Social informou que os dois guardas envolvidos na ocorrência foram afastados do trabalho externo e que a pasta abriu uma sindicância para apurar os fatos. Até que o caso seja solucionado, os guardas permanecerão em serviço administrativo.

A nota diz ainda que "a sindicância irá confrontar a versão apresentada pelo denunciante com a registrada pelos guardas, segundo a qual a ação foi motivada pela suspeita de embriaguez ao volante e pela resistência do motorista e familiares à abordagem da Guarda Municipal. Se for constatado que houve excesso por parte dos guardas, eles serão punidos de acordo com o regulamento."

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