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Brasília – Um dia depois que a existência de regiões invisíveis aos radares de controle de tráfego na área da floresta amazônica foi cogitada pela comissão que investiga o acidente do vôo 1907, a maior tragédia da aviação civil brasileira com 154 vítimas, o ministro da Defesa, Waldir Pires, voltou a negar problemas.

"Não há buraco negro. As informações que tenho é de que os espaços de radar de Brasília e Manaus até se superpõem."

A existência de buracos ou áreas onde é falha a comunicação entre os radares em terra e as aeronaves sempre foi relatada por pilotos experientes, mas ganhou novos contornos depois que um Boeing-737/800 da Gol se chocou no ar com um jato executivo Legacy, da Embraer no dia 29 de setembro.

Na quinta-feira, o coronel Rufino Ferreira, que comanda as investigações, sugeriu a comprovação de que tais áreas existam, fato negado reiteradas vezes pelo Comando da Aeronáutica, responsável pelo controle do tráfego aéreo no país e superior hierárquico de Ferreira.

Quando Waldir Pires se refere às informações de que dispõe está falando justamente do Comando da Aeronáutica.O ministro deu as declarações após reunião com o grupo interministerial criado para estudar soluções para a crise no tráfego aéreo brasileiro.

A próxima reunião do grupo está marcada para quarta-feira, às 10 horas.Segundo o ministro, os encontros serão semanais.

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