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Um grupo de ex-engenheiros da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e de ex-políticos que se reúnem no Centro dos Ferroviários do Paraná e de Santa Catarina critica a falta de um planejamento nacional para o transporte ferroviário, considerado estratégico para o país. "Nós não temos um plano viário nacional e muito menos ferroviário", lamenta o ex-governador Emílio Hoffmann Gomes, que governou o Paraná de 1973 a 1975.

O engenheiro ferroviário Ney Simas Pimpão afirma ainda que as estradas de ferro não tem sido priorizadas. Ele cita o caso do governo do Paraná, que está investindo R$ 800 milhões na recuperação e construção de rodovias (iniciativa que ele elogia). "Desconheço que haja algum plano para ferrovias", diz ele. A Secretaria dos Transportes informou que os investimentos em ferrovias são atribuição do governo federal (e também esclareceu que de 2003 a 2006 serão investidos R$ 1 bilhão nas rodovias).

O grupo, porém, sugere às autoridades a construção de uma série de ferrovias que diminuiriam o custo-Brasil (veja quadro). Além da conclusão da segunda ferrovia Curitiba-Paranaguá, eles propõem a construção dos trechos ferroviários de Cascavel a Foz do Iguaçu e de Cascavel a Guaíra. Esse último município ainda poderia ser ligado a Dourados, no Mato Grosso do Sul, facilitando a exportação do Oeste do estado, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina.

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