Neblina fecha Afonso Pena para pousos e causa revolta em passageiros

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Uma forte neblina fechou o Aeroporto Internacional Afonso Pena para pousos na madrugada desta sexta-feira (30) e causou quatro cancelamentos de vôos. Os passageiros queriam embarcar e houve muita revolta no aeroporto, que fica em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Os passageiros protestaram em frente aos balcões de check-in das empresas para tentar o embarque. Segundo a Infraero, o terminal aéreo ficou fechado para pouso das 0h05 até as 1h31.

Os vôos que foram cancelados e que geraram revolta dos passageiros durante a madruagda foram Gol 1812 (Galeão/Curitiba/Porto Alegre), TAM 3019 (Congonhas/Curitiba), Gol 1956 (Congonhas/Curitiba/Foz) e Gol 1832 (Porto Alegre/Curitiba/Londrina).

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o vôo cancelado, o TAM 3019, retornou para São Paulo e pousou em Guarulhos às 1h15. Ao todo 145 passageiros estavam no vôo e iriam pousar em São José dos Pinhais. Ainda segundo a assessoria, todos os passageiros foram acomodados em hotéis de Guarulhos, com as despesas pagas pela empresa aérea, e seguiram viagem para Curitiba em dois vôos na manhã desta sexta-feira.

O primeiro, o TAM 3003, saiu de Guarulhos às 7h40 e pousou às 8h345 em São José dos Pinhais. O segundo, o TAM 3005, saiu às 8h43 e chegou ao Afonso Pena às 9h35.

Já a companhia GOL informou, na tarde desta sexta-feira, que os passageiros dos vôos cancelados foram realocados em outras aeronaves e todos já chegaram ao destino. Ainda segundo a empresa, o tempo de espera foi inferior a 4 horas, por isso os passageiros não foram acomodados em hotéis.

Atrasos

Além dos cancelamentos, a Infraero registrou de 6h às 17h, 43 vôos com atrasos - 12 com mais de uma hora e 31 com atraso de 15min a uma hora. A pior situação é dos passageiros do vôo da Gol 1695 com destino a Porto Alegre - o vôo estava previsto para chegar de Campinas ao meio-dia.

Na quinta-feira (29), 8 vôos foram cancelados, sendo que os 4 últimos geraram revolta dos passageiros. Segundo a Infraero, a neblina deixou a situação abaixo dos mínimos exigidos para operação pelo ALS categoria II.