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Num lugar marcado pela criminalidade, a igreja também tem problemas com a violência. O padre Ênio Kogetatski, pároco da Igreja de São Martinho, localizada na Vila Camargo, conta histórias que, se não fossem tristes, seriam engraçadas, como o furto da vassoura do padroeiro do templo e a marca de tiro na janela da igreja. "As pessoas entram para pedir esmola. Na saída, tentam levar objetos litúrgicos, a caixa de ofertas e outras coisas. Nem o São Martinho foi poupado", disse.

Segundo o padre Ênio, a igreja tem alarme, grades e portas de segurança para tentar inibir as ações dos vândalos, além de um segredo na entrada. "Ninguém entra se não passar pela secretaria. A passagem ajuda a controlar o acesso das pessoas e a evitar furtos", disse.

O religioso lembrou ainda que dois carros já foram furtados durante a missa. "Temos problemas com assaltos, tráfico, falta de segurança e de atenção das autoridades. O que mais nos incomoda é a violência, os tiroteios e principalmente os assaltos", lamentou o padre.

O discurso do seu colega, padre José Mauri, da Igreja da Santíssima Trindade, também localizada no bairro Cajuru, é bem diferente. "Não há assaltos, principalmente depois do Projeto Povo (policiamento comunitário feito pela Polícia Militar). Só tem o problema da droga, mas sobre isso não dá para falar", disse. (JNB)

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