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A assessoria da Autopista Litoral Sul informou que a empresa não se manifestaria sobre a reclamação dos caminhoneiros. Segundo a assessoria, os locais das praças de pedágio teriam sido definidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), antes do leilão vencido pela OHL. A concessionária, no entanto, poderia instalar a praça três quilômetros antes ou depois do local definido.

A reportagem entrou em contato com a ANTT em Brasília, mas a assessoria do órgão informou que os locais das praças de pedágio foram definidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes. Já assessoria do Dnit em Brasília alegou que os locais foram definidos pelo extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (Dner), quando o governo federal obteve um financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para duplicar a BR-376. Segundo a assessoria, a concessão da rodovia para a iniciativa privada era uma das condições para o governo federal obter o financiamento.

O engenheiro Lino Faé, que fez laudos sobre a BR-376 a pedido do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (Crea-PR), sugere que o caso seja encaminhado para o Ministério Público Federal. "Nesse caso não tenho conhecimento, mas normalmente os caminhões descem a Serra do Mar freando e, em um certo ponto, não têm mais freio", afirma. (JML)

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