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Embora grande parte da população desconheça, um simples exame de sangue é capaz de identificar qualquer alteração na função renal. É para alertar para a importância do exame que mede a creatinina que a Fundação Pró-Renal realiza hoje, data em que se comemora o Dia Mundial do Rim, uma mobilização na Praça Rui Barbosa, em Curitiba.

Das 8 às 19 horas, uma equipe estará no local orientando a população sobre o problema e realizando exames de urina e medição da pressão arterial. "Nosso objetivo é educar a comunidade para que os próprios pacientes cobrem dos médicos a realização periódica do exame de creatinina", afirma o presidente da Fundação Pró-Renal, Miguel Carlos Riella.

A idéia é que o exame se torne conhecido da população, assim como as checagens dos níveis de colesterol, como indicativo das doenças cardiovasculares; e das taxas de glicemia, como indicativo de diabete. A creatinina é uma substância resultante do metabolismo de uma proteína encontrada nos músculos, chamada creatina. Ela é filtrada pelos rins, mas nos pacientes que sofrem de insuficiência renal se acumula no sangue. Com o exame, é possível descobrir se o nível de creatinina está elevado, o que indica déficit da função renal. Em 60% dos casos, a deficiência nos rins está relacionada à diabete e à pressão alta.

Segundo Riella, as doenças crônicas renais são silenciosas e só manifestam sintomas em estágios muito avançados, quando as alternativas de tratamento já são escassas. "Em geral, quando os sintomas surgem, o paciente já perdeu 75% da função renal. Nesses casos só resta a diálise ou o transplante", afirma. Estima-se que atualmente cerca de 70% dos pacientes morra antes de ter o diagnóstico. (CV)

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