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Dezesseis das 149 comarcas do estado não têm delegados. Uma delas é Catanduvas, no Oeste do estado, que abrange ainda os municípios de Ibema e Três Barras do Paraná. O delegado Edward Ferraz responde pelas três delegacias, mas reside em Cascavel, onde trabalha como delegado-adjunto na 15.ª Subdivisão Policial.

Ferraz reconhece que não é o ideal trabalhar em quatro cidades, mas diz que o volume de trabalho em Catanduvas é pequeno, o que facilita o andamento dos inquéritos. "A atividade operacional fica um pouco prejudicada, mas lá é mais tranquilo", afirma.

Com aproximadamente 10 mil habitantes, os crimes mais corriqueiros na cidade são de lesão corporal, ameaças e furtos. No ano passado ocorreram três assassinatos, mas em 2011 não houve registros de homicídios. Segundo o sargento Pedro Eugênio Zenin, comandante do destacamento local, as principais ocorrências atendidas pela Polícia Militar são brigas motivadas por desentendimentos fúteis ou de homens enquadrados na Lei Maria da Penha.

Calmaria

Com um baixo índice de violência, a cidade de Teixeira Soares, nos Campos Gerais, conta com delegado apenas uma vez por semana ou quando surge um caso grave. O delegado Jorge Luiz Wolker trabalha a 30 quilômetros de distância dali, na delegacia de Irati. Além da cidade-sede e de Teixeira Soares, ele atende às delegacias de Inácio Martins e Fernandes Pinheiro. Ele visita as delegacias uma vez por semana. "A gente consegue controlar essas cidades porque 99% dos casos não são graves. Quando tem um flagrante eu passo as orientações por telefone até chegar à cidade", afirma.

A delegacia tem três funcionários: um escrivão, um investigador e um servidor cedido pela prefeitura. Nos fins de semanas e feriados, a população precisa recorrer à PM.

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