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O Paraná iniciou ontem um estudo que possibilitará a implantação do mecanismo de tornozeleiras eletrônicas para monitorar presos no estado. A secretária de Estado da Justiça e Cidadania do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, encaminhou um ofício com a solicitação de análises sobre o monitoramento ao coordenador do Sistema de Inteligência do estado, coronel Amaro do Nascimento Carvalho.

A meta do governo estadual é conseguir controlar, por meio das tornozeleiras, 5 mil detentos. Para isso, Carvalho deverá começar uma avaliação do perfil dos 15 mil presos do sistema penitenciário do estado para descobrir quantos têm perfil adequado para receber o beneficio. Além disso, o oficial deverá fazer uma análise de preços também e conversar com representantes de outros estados para descobrir os pontos positivos e negativos o uso das tornozeleiras.

A secretária afirmou que espera que os estudos estejam prontos entre 60 e 90 dias, pa­­ra possibilitar ainda mais discussões sobre o tema. "A nossa intenção é marcar uma audiência pública. Mas primeiro estamos identificando as em­­presas", conta. De acordo com a Maria Tereza, o Paraná já fez testes com as tornozeleiras, mas ainda não encontrou forma de uso definitiva. O go­­verno do estado pretende estudar outras modalidades de monitoramento. Além disso, não há dinheiro para implantar a vigia eletrônica do preso. "Não há previsão orçamentária para esse ano, mas podemos abrir um edital de licitação [em 2011]." O objetivo do estado é colocar o sistema para funcionar no próximo ano. Hoje há no Paraná cerca de 3 mil presos em regime semiaberto e aproximadamente 5,5 mil em regime aberto.

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