O número de indústrias paranaenses afetadas pela greve dos caminhoneiros aumentou mesmo com o desbloqueio parcial de rodovias. Simultaneamente, os portos confirmam enfrentar problemas gerados pelo atraso na chegada dos carregamentos, acumulando serviços que podem provocar tumulto quando as manifestações forem encerradas.

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A redução nos abates de suínos e aves é de “mais de 50%”, conforme o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra. A entidade estima que há 60 unidades industriais paradas ou operando parcialmente, a maior parte na Região Sul.

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No Paraná, há pelo menos 11 indústrias de leite e carne de frango e suínos paralisadas: dois frigoríficos da BRF, dois da JBS, o laticínio e o frigorífico da Frimesa em Medianeira, o frigorífico da C. Vale em Palotina, a Frango a Gosto em Arapongas, o frigorífico Unitá em Ubiratã, o laticínio da Confepar em Londrina e o laticínio da Lacto em Francisco Beltrão.

Prejuízo milionário

As perdas teriam passado nesta sexta-feira (27) de R$ 270 milhões, no décimo dia da greve dos caminhoneiros.