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Os salva-vidas, que tinham deixado os postos de salvamento para aderir à greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, voltaram hoje ao trabalho. A decisão veio depois de uma reunião na segunda-feira (16) entre manifestantes e integrantes do governo do Estado, após mais um protesto em frente à Assembleia Legislativa (Alerj).

A Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) exigiu o fim de qualquer tipo de manifestação por parte dos guarda-vidas. Os manifestantes, no entanto, pedem a revogação dos mandados de prisão expedidos contra cinco militares, apontados como líderes do movimento. Na madrugada desta terça, os quatro bombeiros que eram considerados foragidos se entregaram no Quartel Geral da corporação, no centro da cidade.

As prisões foram decretadas na sexta-feira, pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar do Rio. Eles foram acusados de incitar a prática de outros crimes militares, como descumprimento de missão, deserção e recusa de obediência, e também expor a população a riscos, já que cerca de 70% dos salva-vidas aderiram à manifestação.

Segundo a Sesdec, está marcada para o próximo dia 25 uma reunião entre o Comando-Geral dos bombeiros e lideranças do movimento, para a apresentação das reivindicações. Durante os protestos, 36 manifestantes foram transferidos de suas unidades para outros grupamentos. A Sesdec autorizou o retorno deles, sendo 18 amanhã e o restante na segunda-feira. De acordo com nota divulgada pela secretaria, "a plena normalização das atividades nos Grupamentos Marítimos suspende os processos de deserção".

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