São Paulo Apesar de o decreto do prefeito Gilberto Kassab (DEM) que proíbe a divulgação de produtos no grito em feiras livres estar em vigência desde ontem, os feirantes ignoraram a medida já no primeiro dia. As mudanças também incluem novos horários, padronização de barracas e uniformes dos feirantes, além de medidas de higiene como o uso de luvas descartáveis e reservatório de água para higienização dos produtos. Todas não foram cumpridas.
"Chamar o cliente no grito já é um vício nosso, uma tradição. E o uso de luvas? Como vamos conseguir dar nó no saquinho?, afirmou Carlos Augusto, 40 anos, dono de uma banca de frutas. Ontem, em uma das feiras onde ele atua, na Pompéia (zona oeste de SP), o grito imperava para conquistar os fregueses em todas as bancas.
Para desespero dos vizinhos, o início da montagem das barracas, que deveria ocorrer às 6h30, conforme determina a prefeitura, também não foi respeitado. Às 4 horas, já havia movimentação na rua. "Não dá para começar nesse horário, é um serviço demorado, afirmou o feirante Daniel Fernandes Cruz, 45 anos.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil