A Justiça de São Paulo anulou na tarde desta segunda-feira (16) o julgamento de quatro policiais militares acusados de matar o servente de pedreiro Paulo Batista do Nascimento, em 10 de novembro do ano passado. O júri tinha começado hoje e foi anulado durante depoimento da quarta testemunha.
Segundo o TJ (Tribunal de Justiça), a anulação foi determinada após o pedido de uma nova perícia no tablet do carro da polícia usado pelos acusados. O juiz Fernando Oliveira Camargo então consultou os sete jurados. Caso um deles concordasse com a realização da perícia, o júri seria anulado. E foi o que aconteceu.
O tenente Halstons Kay Yin Chen e os soldados Francisco Anderson Henrique, Marcelo de Oliveira Silva e Jaílson Pimentel de Almeida são acusados de matar Nascimento em 10 de novembro do ano passado, no bairro de Campo Limpo (zona sul). Um morador da região filmou a vítima sendo encurralada no local.
No dia da morte, os PMs disseram na delegacia que o servente havia trocado tiros com uma equipe e que havia sido encontrado morto. Posteriormente, o soldado Marcelo de Oliveira Silva disse o tiro foi acidental e ocorreu após ele tropeçar na guia.
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