Depois da rebelião que destruiu a carceragem da cadeia de Ivaiporã, no dia 29 de agosto, apenas 41 dos 163 presos foram transferidos para outras unidades no Paraná. Por conta disso, o local teve de passar por uma reforma de emergência. As redes elétrica e hidráulica foram consertadas e algumas grades foram recolocadas. Eventualmente, policiais militares fazem, ao lado dos policiais civis, a vigia dos detentos.

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De acordo com o investigador Márcio Barbosa, os 41 presos foram para cadeias de Apucarana, Faxinal, Londrina, entre outras. Os outros 122 detentos ainda não foram transferidos, porque muitas das unidades consultadas estão superlotadas. Sem ter para onde ir, eles têm de continuar na cadeia semidestruída, que também está superlotada – a capacidade é de 45 presos.

Segundo Barbosa, parte da carceragem está isolada. A reforma que vai consertar todo o setor não tem previsão para começar. "Dependemos que o estado libere a verba", afirmou. "Não é um processo fácil."

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Logo depois da rebelião, os presos chegaram a ficar vários dias sem água.

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