Maringá "É um projeto contemporâneo e que poderia estar em qualquer cidade do primeiro mundo". Assim o arquiteto italiano Giancarlo Gasperini, 80 anos, apresentou na noite de terça-feira o estudo de viabilidade econômica sobre o Novo Centro de Maringá, feito por ele em sete meses.
A revitalização e novas construções foram consideradas em uma área de 187,7 mil m·, entre as avenidas Duque de Caxias e Horácio Racanello Filho, acompanhando o eixo que começa na Catedral Nossa Senhora da Glória e segue até a Universidade Estadual de Maringá (UEM). A estimativa inicial é de que todas as obras custem em torno de R$ 190 milhões, e possam ser feitas dentro de 15 anos.
A intenção da prefeitura é que o projeto seja aplicado por meio de uma Operação Consorciada, onde a iniciativa privada faça investimentos viabilizando tanto os prédios públicos quanto os privados. "Entramos agora numa fase de avaliação de custos", explica o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Guatassara Boeira. "Vamos consultar economistas e juristas".
Algumas empresas foram consultadas pela prefeitura durante a elaboração do projeto Entre elas operadores de terminais de ônibus, de estacionamentos, de hotéis e imobiliárias, entre outras. Segundo o prefeito Silvio Barros (PP), há companhias interessadas em investir no projeto, que prevê a construção de um Centro Cívico com uma biblioteca e auditórios, um Centro Empresarial, três estacionamentos subterrâneos, uma abóbada, uma praça sobre uma avenida e a integração do sistema de transporte urbano, metropolitano e ferroviário em estações também subterrâneas. Além da revitalização da Praça Raposo Tavares e da Antiga Rodoviária.
Hoje, 24 dos 62 prédios em construção ou com projetos aprovados em Maringá ficam no Novo Centro, com 1.193 novos apartamentos, numa estimativa para 4,7 mil habitantes. O projeto ficou no papel por aproximadamente 25 anos, e as obras começaram na administração passada. O convênio com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) tem um orçamento de R$ 43 milhões, e o projeto prevê obras em um trecho de 1,6 quilômetro no centro da cidade.
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