Um novo impasse impediu que a prefeitura de Maringá, no Noroeste do Paraná, e os servidores entrassem em um acordo para pôr fim à greve que entrou na quarta semana. O encontro, que durou quatro horas, aconteceu a portas fechadas na manhã desta terça-feira, entre representantes do município e do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), além de juízes, promotores, vereadores e representantes da igreja.
Segundo informações da reportagem da Gazeta do Povo na cidade, a prefeitura apresentou uma proposta de aumento de 0,39%. A oferta é bem menor do que a primeira no início do mês, de reajuste de 4,53%, a mesma que motivou o início da greve entre os servidores. Além disso, a prefeitura afirmou que terá de fazer uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a possibilidade ou não de oferecer reajuste para servidores a menos de 180 dias das eleições. "Pela nossa interpretação da lei eleitoral, só se pode conceder reajuste dentro da inflação do ano", afirmou o procurador municipal Laércio Fondazzi.
O sindicato pede 16%. Os servidores realizarão uma assembléia nesta quarta-feira.
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