O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou, na quinta-feira, o pedido de habeas corpus a Elize Matsunaga, de 30 anos, acusada de assassinar seu marido, o empresário Marcos Matsunaga, de 41 anos, em maio. A decisão do relator do recurso, Francisco Menin, da 7ª Câmara de Direito Criminal foi aceita de forma unânime e diz que a liberdade da ré é "temerária".
A Justiça já negou uma liminar com o segundo pedido de liberdade a Elize em 22 de junho deste ano. O primeiro pedido de habeas corpus feito pela defesa de Elize foi negado no dia 12 de junho. Entre 19 e 20 de maio, ela matou e esquartejou Marcos no apartamento onde os dois moravam, na zona oeste de São Paulo. A acusada confessou ter matado e esquartejado o marido, diretor executivo da Yoki.
Câmeras de segurança instaladas dentro dos elevadores do prédio flagraram Eliza saindo do apartamento com três malas. Segundo depoimento da própria acusada, as malas foram abandonadas na Rodovia SP-127. Dentro delas estavam as partes do corpo do marido. Para o delegado Jorge Carrasco, diretor do DHPP, Elize fez tudo sozinha.
A assassina confessa está detida no Presídio Feminino do Tremembé desde o dia 20 de junho. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Cotia confirmou que o empresário foi decapitado ainda com vida pela mulher. O documento atesta que o executivo foi morto por tiro associado a "asfixia respiratória por sangue aspirado devido à decapitação". Ela é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
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