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Paraná também enfrenta problemas com as chuvas

A frente fria que causa fortes chuvas no Sul do Brasil também prejudica algumas cidades do Paraná. A população em General Carneiro e Palmas, no Sul do Estado, e também em Foz do Iguaçu, no Oeste, enfrenta prejuizos.

Ao todo, 180 pessoas foram afetadas pelas chuvas. De acordo com a Defesa Civil no Paraná, 70 casas foram danificadas nas três cidades. A previsão do Instituto Tecnológico Simepar é que a chuva continue pelo menos nas próximas 24 horas.

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O número de pessoas desabrigadas (removidas para abrigos públicos) e o de desalojados (morando nas casas de parentes e amigos) podem subir consideravelmente em Santa Catarina até esta sexta-feira (9), de acordo com a Defesa Civil local. O estado enfrenta, desde a quarta-feira (7), chuvas intensas que provocam alagamentos, enchentes e deslizamentos e obrigam populações de várias cidades a deixarem suas casas.

Segundo a assessoria do órgão, os municípios em que a situação está mais crítica por causa das chuvas são os localizados no vale do Rio Itajaí-Açu. Até as 19h30 de quinta-feira (8), de acordo com a defesa civil, 400 mil pessoas foram afetadas na região, em 24 cidades. O nível do rio deve atingir 14 metros acima do nível normal até o final da madrugada de sexta-feira, situação que pode forçar a retirada de mais pessoas de suas casas.

A previsão da Defesa Civil de Santa Catarina é que a chuva continue, o que deve favorecer a ocorrência de novos deslizamentos de terra e alagamentos nos municípios catarinenses. O total de chuvas na quinta-feira poderia ultrapassar, de acordo com o órgão, a marca de 100 mm em algumas cidades. De acordo com a assessoria de imprensa da Defesa Civil, as coordenadorias municipais e a estadual vão trabalhar durante toda a noite para retirar pessoas de áreas de risco.

Consequências das chuvas

Em todo o estado, até o início da noite de quinta-feira, 12 cidades decretaram situação de emergência, de um total de 48 que apresentaram algum problema relacionado às chuvas. O número de moradores de Santa Catarina atingidos pelas chuvas chegou a 470.203. Em todas as cidades foram 984 pessoas desabrigadas e 17.807 desalojadas. Quase 6 mil casas foram destruídas ou danificadas.

As cidades sofrem com carência de vários serviços essenciais. Ao todo, incluindo a capital, Florianópolis, eram nove os municípios com problemas no abastecimento de água e cinco com dificuldades no sistema de energia elétrica. Problemas com os transportes afetavam a população em 27 cidades.

Um dos municípios que decretou situação de emergência foi Brusque, que faz parte do vale do Rio Itajaí-Açu. A cidade contabilizava, no início da noite de sexta-feira, 105.495 pessoas atingidas pelas consequências das chuvas. Em Blumenau, outro município no Vale do Itajaí, as enchentes obrigaram mais de 15 mil pessoas a deixarem suas casas até as 19h30. Desse total, 41 foram removidas para abrigos públicos, como escolas. Em Ilhota, na mesma região, o número de desabrigados até o início da noite de quinta-feira chegava a 71, além de 291 desalojados.

Em Ituporanga, 9.450 pessoas já sofreram até o final da tarde de quinta-feira com as chuvas. No município, 430 pessoas estão desabrigadas e outras 28 desalojadas. A cidade contabiliza 91 residências danificadas.

Rodovias

Várias estradas federais e estaduais foram bloqueadas total ou parcialmente por causa de cheias de rios ou deslizamentos. Em quatro rodovias federais e 13 estradas estaduais os motoristas tiveram problemas com alagamentos, deslizamentos de terra e queda de barreiras.

Em Corupá, na BR-280 trânsito foi bloqueado entre os quilômetros 91 e 93, por causa da queda de barreiras. Segundo a Polícia Rodoviária Federal de Santa Catariana, não havia previsão de liberação da pista até as 20h. Na cidade de Monte Castelo, a BR-116 ficou inundada em uma extensão de 50 metros com lâmina d'água de 30 centímetros na quinta-feira. O tráfego fluía lentamente e a rodovia precisou receber sinalização especial da concessionária Autopista Litoral Sul no trecho, no km 99. Na mesma rodovia, no km 108, outra queda de barreiras deixou o tráfego em sistema de pare e siga.

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