Desde a década de 1950 há estudos de cientistas sobre os braços espirais da Via Láctea. A teoria das quatro estruturas era a mais aceita pela comunidade científica até que, em 2008, uma pesquisa liderada por Robert Benjamin, astrônomo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, utilizou imagens captadas pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa, e colocou em xeque o tema. Para Benjamin, era mais provável que houvesse apenas dois braços: Scutum-Centaurus e Perseus (à época, um software que permitiu a contagem das estrelas ajudou a sugerir a existência de apenas dois). Agora, o estudo da UFRGS surge como uma confirmação da antiga possibilidade de quatro braços. “A pesquisa anterior teve dificuldades em localizar dois dos braços porque usou estrelas mais velhas, que já tiveram tempo de se afastar dos braços onde nasceram”, afirma Denilso Camargo, astrofísico e professor do Colégio Militar de Porto Alegre.
A publicação do artigo na revista científica inglesa fez com que o estudo da UFRGS tivesse repercussão internacional. Além da Nasa, que divulgou em seu site a pesquisa, sites especializados em astronomia de diferentes países, como Canadá, Itália, Espanha e Rússia já noticiaram a pesquisa.
Neste ano, esta é a segunda vez que a equipe da Capital gaúcha ganha espaço nos meios de comunicação da área. Em fevereiro, foram descobertos dois aglomerados de estrelas a 16 mil anos-luz do disco da Via Láctea, chamados de Camargo 438 e Camargo 439. Esses podem ser os primeiros formados de material proveniente de fora da nossa galáxia.
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