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Homicídios por trimestre 2011

1º trimestre - 189 homicídios

2º trimestre - 169 homicídios

3º trimestre - 182 homicídios

Total - 540 homicídios

Homicídios por trimestre 2010

1º trimestre - 240 homicídios

2º trimestre - 164 homicídios

3º trimestre - 158 homicídios

Total - 562 homicídios

Homicídios por bairros 2011

CIC – 91 homicídios

Uberaba – 48 homicídios

Cajuru – 42 homicídios

Sítio – 42 homicídios

Tatuquara – 40 homicídios

Apesar da redução de casos em setembro, Curitiba fechou o trimestre com um aumento de 7,6% no índice de homicídios. Entre 1º de julho e 30 de setembro, foram 182 assassinatos, contra 169 registrados no segundo semestre deste ano. A taxa da capital no terceiro trimestre foi de 41,5 casos por 100 mil habitantes. No semestre, já são 540 homicídios.

A escalada dos casos no terceiro trimestre deste ano foi puxada por agosto, o mês mais violento do ano até agora, com 79 homicídios. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), naquele mês, casos de homicídios múltiplos (em que mais de uma pessoa é morta num mesmo ataque) e assassinatos na saída de casas noturnas justificaram o aumento. Em setembro, no entanto, o número de registros recuou para 51 casos.

Cinco bairros da capital foram palco de quase a metade (48,7%) das mortes ocorridas neste ano: Cidade Industrial (91 assassinatos), Uberaba (48), Cajuru (42), Sítio Cercado (42) e Tatuquara (10). Apesar disso, algumas mudanças começam a ser observadas no "mapa do crime". Em setembro, pela primeira vez no ano, a CIC fechou um mês com menos de dez mortes: foram sete assassinatos.

"Em função do alto índice, tem havido um maior policiamento nesses bairros. A Delegacia de Homicídios tem feito operações em áreas como a CIC, assim como a Polícia Militar (PM) tem reforçado o policiamento. Tem havido uma concentração maior de policiais", avalia a delegada Maritza Haisi, chefe da DH.

Segundo as investigações, nos quatro bairros mais violentos da capital os homicídios tendem a estar relacionados. "Em setembro, por exemplo, cinco assassinatos ocorridos na CIC estão relacionados", disse. A delegada aponta a presença das drogas como "catalisador" das mortes. Um levantamento feito pelo setor de estatísticas da DH em agosto mostrou que os entorpecentes estão presentes em 77% dos assassinatos (as vítimas ou assassinos eram usuários ou tinham envolvimento com o tráfico). Tatuquara

O terceiro trimestre colocou o Tatuquara no rol dos bairros mais violentos. No primeiro semestre, foram 16 assassinatos. Três meses depois, o Tatuquara chegou à casa dos 40 homicídios. Em setembro, foi o bairro com maior número de mortes violentas: 10 casos. O delegado responsável pela área, Cristiano Augusto Quintas dos Santos, disse que não houve nenhum fenômeno que justificasse o aumento da taxa no bairro.

Segundo ele, nenhum dos casos ocorridos em setembro foi passional. A principal hipótese é que os homicídios tenham ocorrido em rixas de gangues ou em cobranças de traficantes. "Em princípio, são casos pontuais, que não têm relação entre si", disse. De acordo com a polícia, predominam no Tatuquara pequenos pontos de vendas de drogas. As investigações ficam prejudicadas, porque ainda que os crimes tenham testemunhas, as pessoas raramente testemunham oficialmente.

Outubro começou violento em Curitiba e RMC

Curitiba e os municípios da região metropolitana (RMC) terminaram o primeiro fim de semana de outubro com 20 mortes violentas. Na capital, foram nove casos: o triplo do registrado no fim de semana anterior. Onze homicídios ocorreram em municípios da região metropolitana. Colombo foi a cidade mais violenta da RMC, com quatro registros. Em Campo Largo, foram três assassinatos. Os outros casos ocorreram em São José dos Pinhais (2), Piraquara (1) e Itaperuçu (1).

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