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Enterros na Região Serrana do Rio estão sendo feitos à noite | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Enterros na Região Serrana do Rio estão sendo feitos à noite| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Governo do Paraná faz campanha para arrecadar donativos

Confira alguns dos locais onde é possível fazer doações em Curitiba e no Paraná:

Hospital da Cruz Vermelha - Avenida Vicente Machado, 1310, Batel – (41) 3016-6622;

Prefeitura de Curitiba - Avenida Cândido de Abreu, 817 - Centro Cívico;

Fundação de Ação Social - Rua Eduardo Sprada, 4.520 - Campo Comprido;

Todas as Ruas da Cidadania, em Curitiba;

Postos da Polícia Rodoviária Federal, em todo o estado;

Unidades do Corpo de Bombeiros e bombeiros comunitários do Paraná.

Depósito em bancos

A Prefeitura de Teresópolis (RJ) recebe doações em dinheiro através da conta 110000-9, agência 0741-2, do Banco do Brasil.

A Prefeitura de Nova Friburgo vai receber doações por meio da agência 0335-2 e conta 120000-3.

O Itaú Unibanco vai receber qualquer valor na conta bancária 00594-7, agência 5673, em nome do Fundo Estadual de Assistência Social do estado do Rio de Janeiro.

O Bradesco também receberá doações na conta 2011-7, da agência 6570-6.

A Caixa Econômica Federal (CEF) recebe doações pela conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro: agência 0199, conta 2011-0.

Subiu para mais de 560 o número de vítimas na Região Serrana do Rio, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava. Um corpo foi encontrado na madrugada deste sábado (15) em Nova Friburgo, onde as buscas continuam sem interrupção.

Segundo o último levantamento, são 252 mortos em Nova Friburgo, 240 em Teresópolis, 18 em Sumidouro, 43 em Petrópolis e 2 em São José do Vale do Rio Preto. Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. A Defesa Civil não descarta a possibilidade de haver vítimas fatais nessas cidades.

Em Teresópolis, o tempo amanheceu bastante encoberto neste sábado (15). Os trabalhos de busca a vítimas, que tinham sido interrompidos durante a madrugada, foram retomados por volta das 7 horas. Segundo a Defesa Civil, as primeiras equipes seguiram para as localidades de Santa Rita e Santana.

Já em Petrópolis, onde o trabalho também recomeçou nesta manhã, a prioridade ainda é a região do Vale do Cuiabá, onde ainda há áreas isoladas. O Exército disponibilizou três caminhões e 105 homens para ajudar nas buscas no distrito de Itaipava.

Chuva volta a alagar ruas de Nova Friburgo

Voltou a chover na tarde de sábado em Friburgo, na Região Serrana do Rio e os moradores estão com receio de novos deslizamentos e enchentes. Ruas do centro da cidade, que ainda estavam tomadas pelo barro, voltaram a ficar alagadas. O nível do Rio Bengalas voltou a subir. Na Avenida Rui Barbosa, carros passavam com dificuldade. Às 15 horas, a chuva deu uma moderada e no momento chove fraco na cidade.

Com a chuva, o Hospital Municipal Raul Sertã, que centraliza a maioria dos pacientes que buscam atendimento desde a chuva que devastou a cidade, voltou a ter áreas alagadas.

Cabral e Dilma decretam luto

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e a presidente da República, Dilma Rousseff, decretaram luto em razão da tragédia no Rio de Janeiro. Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial. Já Dilma decretou luto oficial de três dias. A homenagem determinada pela presidente teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).

Estradas e energia

Estradas voltaram a ser interditadas na Região Serrana. Uma queda de barreira interditou na sexta-feira a estrada que liga Itaipava à Teresópolis. Motoristas que seguem para Teresópolis estão sendo orientados pela Polícia Militar a retornar para a estrada Rio-Magé.

Mais de 40 mil pessoas seguem sem energia elétrica na Região Serrana. Problema maior é em Nova Friburgo, onde 25 mil pessoas estão sem luz. Na cidade também falta água em 50% das casas.

Maior tragédia da história

Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.

No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril.

Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes. Relembre outras tragédias.

Confira os locais mais atingidos pela tragédia:

Veja na galeria as fotos da tragédia:

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