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Dados estaduais

Paraná teve aumento de 100% nos transplantes de rim

O número de transplantes de rim cresceu 100% no Paraná neste ano (de janeiro a agosto) em relação ao mesmo período de 2011. Somados, os transplantes de rim, coração e fígado tiveram aumento de 77,14%. Os dados foram divulgados pela Central de Transplantes do Estado ontem, Dia Mundial da Doação de Órgãos.

De acordo com a Central de Transplantes, de janeiro a agosto foram realizados 256 transplantes, 40 apenas em agosto. Foram 168 transplantes de rim, 66 de fígado e 14 de coração, contra 84, 44 e 12, respectivamente, no mesmo período de 2011. Os demais transplantes foram de fígado e pâncreas.

No início do mês de setembro, 1.270 pessoas estavam na fila de transplantes no Paraná. Destas, 1.198 esperavam por um rim, 31 por um coração e 36 por um fígado. A fila de espera pelo transplante de córneas foi zerada com a realização de 727 transplantes neste ano.

O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre deste ano cresceu 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2012, foram realizados 12.287 transplantes, contra 10.905 nos primeiros seis meses de 2011. As informações são da Agência Brasil.

Entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), pelo Pará (104%), pelo Distrito Federal (76%) e por Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes, seguido por Minas Gerais, com 1.097, pelo Paraná, com 937, pelo Rio Grande do Sul, com 777, e por Pernambuco, com 767.

O transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração (29%), de medula óssea (17%), de rim (14%), de córnea (13%) e de fígado (13%). No caso específico do transplante de córnea, seis estados conseguiram zerar a fila de espera: Paraná, Acre, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.

Doadores

Dados do Ministério da Saúde indicam que o número de doadores de órgãos também aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%).

Atualmente, a maior fila de espera no país é para transplantes de rim – ao todo, 19 mil pessoas aguardam um órgão compatível. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o aumento de pacientes que necessitam de um novo rim tem relação direta com a prevalência de doenças como hipertensão e diabete, que podem levar o órgão à falência.

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