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Joarez da França Costa afirmou que jamais entrou em qualquer briga em Ortigueira. Ele recebeu a Gazeta do Povo no escritório de seu advogado, no bairro Ahú, em Curitiba. "Nunca agredi ninguém. Não tenho encrenca com ninguém. Se eu agredi alguém deve ter algum procedimento na delegacia. Mas que eu saiba não tem nada disso lá", rebateu.

De acordo com ele, há pessoas que não gostam de sua família em razão da política local. "Porque meu filho é presidente da Câmara, eleito com votação expressiva. Tem a possibilidade de ele ser candidato a prefeito", explicou. Cabo­clinho disse que atende as pessoas, principalmente as "mais humildes", para seu filho. "E tudo isso faz a gente ganhar antipatia da oposição. Agora, não tenho ne­­nhum problema. Minha vida é cuidar da minha família", relatou.

Sobre as acusações de Mário Sérgio Bradock, ele se defendeu dizendo que o delegado não para em lugar algum. "O Bradock chega nas cidades e quer ser o delegado, o prefeito, o presidente da Câ­­mara e até o padre. É ele que tem que explicar porque não fica em lugar nenhum no Paraná. Será que todo mundo implica com ele?" De acordo com Caboclinho, o seu filho Rafael Costa, presidente da Câmara, foi arrolado como testemunha no procedimento da Corregedoria que apura a atuação de Bradock em Ortigueira. "Ele achou que eu estava no meio, mas não tenho nada a ver com isso."

Ex-amigos

Segundo o empresário, Bradock foi amigo dele durante 18 anos. Disse que o delegado chegou a levar a sogra, duas cunhadas e dois filhos para morar dentro da delegacia. Caboclinho ressaltou que ajudou o delegado a se instalar na cidade, mas rompeu relações com ele após supostas arbitrariedades cometidas pelo policial. Ele afirmou que seu cunhado emprestou uma caminhonete para o delegado, que não queria devolver. "Não cheguei a fazer denúncia disso. Mas pode mandar para Correge­doria que eu vou até lá". Ele ainda desmentiu ter qualquer influência sobre o prefeito Geraldo Magela.

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