Começar a existência com as características físicas de quem está prestes a morrer é um dos poucos pontos em comum entre o filme e o conto de F. Scott Fritzgerald. O autor não tem muita preocupação em discutir dramas existenciais ou o próprio envelhecimento ao contar a história do velho Benjamin Button, que nasce já maduro, com a idade mental correspondente ao corpo debilitado. No texto, os momentos mais felizes de Button são aqueles em que ele convive com os seus semelhantes: primeiro o avô, depois o pai, a esposa e o neto. A diferença de idade entre ele e o próprio filho é marcada pela incapacidade dos dois em se relacionarem.
Leia o livro



