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São Paulo – O rádio brasileiro se prepara para a digitalização. A televisão digital já tem data marcada para estrear: 2 de dezembro, em São Paulo. Já o rádio depende ainda de definições do governo. A expectativa do mercado é de que haja um anúncio nesta semana. O país deve optar pelo padrão americano Ibiquity para o AM e o FM e pelo europeu Digital Radio Mondiale (DRM) para ondas curtas.

A tecnologia digital vai melhorar a qualidade do som, dando ao AM a qualidade do FM atual e ao FM uma qualidade próxima do CD. O Ibiquity permite a multiprogramação. Ou seja, a transmissão de mais de um programa ao mesmo tempo num único canal de rádio. Emissoras americanas chegam a transmitir três programas digitais e um analógico no mesmo canal.

O problema são o preço e a disponibilidade dos receptores. Nos Estados Unidos, onde o rádio digital é chamado de HD (sigla em inglês de digital híbrido), os modelos mais baratos custam US$ 120. Não existem radinhos de pilha no padrão Ibiquity, pois o sistema consome muita energia. Para o mercado brasileiro, onde predomina o ouvinte de baixa renda, essa situação pode ser um grande obstáculo à adoção da tecnologia.

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