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Numa tentativa de ajudar as crianças com inteligência acima da média, o Ministério da Educação criou nos estados os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/ Superdotação, um investimento de R$ 2 milhões. Cada centro atenderá 60 alunos, oferecendo apoio para desenvolver as habilidades. No Paraná, a unidade está sendo implantada em Londrina. A educadora Eloá Sucharski aponta a inocuidade dessa iniciativa. "De nada adianta todo esse investimento se não houver uma equipe de profissionais de várias áreas para interagir com os superdotados e trabalhar suas inteligências", diz.

Na opinião da educadora, mais produtivo seria um centro que reunisse esses profissionais, fizesse a interação com esses alunos especiais e houvesse, ainda, uma simbiose com o ensino regular. Ou seja, os alunos "normais" também teriam vez nessa estrutura. "Isso ajudaria as crianças do ensino regular e contribuiria no processo de inclusão dos superdotados", explica Eloá. Ela também não concorda com o modelo de salas de recursos mantidas na rede pública. Para a educadora, falta exatamente a pluralidade de profissionais nessas classes reservadas para crianças com altas habilidades.

O Paraná tem oito dessas salas de recursos na rede estadual (quatro em Curitiba, duas em Londrina, uma em Maringá e uma em Fazenda Rio Grande) e mais duas em processo de autorização para funcionamento (em Toledo e Campo Largo). Juntas, elas atendem 180 alunos com um serviço de apoio pedagógico. O aluno freqüenta o ensino regular e no contraturno tem esse atendimento. No ensino regular há alunos com potencial evidente e estão recebendo enriquecimento curricular na própria escola. Muitos casos estão sendo observados pelos professores, que têm recebido capacitação para saber identificar os superdotados.

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