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A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Santa Catarina (OAB-SC) pediu à Polícia Militar neste domingo (17) que os advogados presos por suposta participação nos atentados criminosos de Santa Catarina sejam levados a celas da corporação.

Cinco advogados foram presos no Estado -quatro no sábado (16), em operação que capturou outras 21 pessoas em 12 cidades catarinenses, e um em janeiro. São dois homens e três mulheres.

Todos "são suspeitos de integrar facções criminosas responsáveis pelos ataques dos últimos dias no Estado", segundo nota da Polícia Civil.

O Departamento de Administração Prisional (Deap) informou que está providenciando a transferência dos advogados, que estão em unidades convencionais do sistema prisional.

O presidente da OAB em Santa Catarina, Tullo Cavallazzi Filho, informou que a entidade acompanha as investigações e, dependendo do resultado, poderá abrir processo administrativo contra os advogados presos.

Desde o início dos atentados, em 30 de janeiro, a OAB já se manifestou em quatro notas, uma delas para repudiar comentários de agentes da segurança pública sobre advogados que se valem da profissão para colaborar com o crime.

Segundo as investigações da Polícia Civil, os cinco advogados presos seriam mensageiros entre participantes presos e em liberdade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção por trás dos atentados.

A onda de violência chegou hoje ao 19º dia com 107 ocorrências em 34 cidades, segundo boletim oficial da Polícia Militar.

As medidas mais enérgicas do governo do Estado até o momento foram a transferência de 40 criminosos a presídios federais -feitas nas madrugada de ontem- e a prisão de 25 pessoas "peças-chave" na articulação dos ataques, segundo a polícia.

Outra ofensiva foi o início da Operação Divisa, também ontem, com a Força Nacional de Segurança, para evitar a entrada de armas e drogas no Estado e, com isso, tentar "asfixiar o crime organizado".

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