A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio (OAB-RJ) decidiu suspender temporariamente, durante audiência na tarde desta quinta-feira (2), as licenças dos três advogados suspeitos de repassar informações de traficantes presos envolvidos nos ataques violentos promovidos recentemente no Rio de Janeiro.
Eles não poderão exercer a profissão por 90 dias, até o final do processo interno que pode puni-los com a exclusão definitiva da Ordem. Segundo a assessoria da OAB, "há uma repercussão geral negativa à imagem da advocacia", o que justificaria a suspensão preventiva.
Os advogados acusados, que defendem Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, e Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, tiveram prisão decretada pela Justiça na sexta-feira (26) e até o começo desta noite continuavam foragidos.
Os três advogados são acusados de transmitir ordens dos traficantes encarcerados, por bilhetes ou verbalmente, aos demais integrantes das quadrilhas, no Rio. Eles foram denunciados por associação ao tráfico e por colaborar como informantes da quadrilha. Se condenados pela Justiça, podem pegar até 15 anos de prisão.
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